Para líderes empresariais, estratégia digital é essencial para a alavancagem de negócios


Posted in junho 27, 2018 by admin
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O processo de transformação digital dos negócios tem criado uma espécie de efeito “Tostines” entes os líderes empresariais. Segundo pesquisa global conduzida pela Riverbed, a maioria dos executivos (98%) concordam que otimizar a estratégia digital é essencial para a alavancagem dos negócios, porém esbarram em desafios da era analógica, como restrição orçamentária, a dificuldade de lidar com o legado e a falta de visibilidade do ambiente de TI.

A Pesquisa Global de Desempenho Digital 2018 apontam que esses obstáculos estão impedindo o avanço das estratégias digitais e atrapalhando o desempenho e a experiência do cliente exigidos no mundo digital atual.

Feito com 1.000 tomadores de decisões de empresas com receitas superiores a U$ 500 milhões em nove países, o estudo também descobriu que, enquanto os serviços e aplicativos digitais são críticos para o sucesso dos negócios, 80% dos entrevistados relataram que serviços digitais e aplicações essenciais estão falhando pelo menos algumas vezes por mês.

A necessidade das empresas em fornecer uma experiência digital bem-sucedida para clientes, parceiros e funcionários é bem reconhecida e continua crescendo em importância. Cerca de 91% dos tomadores de decisão de negócios globais concordam que o fornecimento de uma experiência digital bem-sucedida é ainda mais importante para os resultados financeiros da empresa do que há três anos.

Da mesma forma, 99% dos tomadores de decisões de negócios globais acreditam que sua empresa se beneficiaria com a melhoria do desempenho dos serviços digitais e aplicações. E isso é percebido primariamente por meio de:

– Melhor experiência e satisfação do cliente / usuário (53%);

– Maior agilidade do mercado (49%);

– Aumento de receita / vendas e rentabilidade (49%);

– Maior produtividade dos funcionários (49%);

– Menor tempo de colocação no mercado (48%).

No entanto, é amplamente reconhecido que os sistemas com desempenho inadequado hoje são uma limitação fundamental para uma estratégia digital bem-sucedida. De fato, dos 95% dos tomadores de decisão que disseram que enfrentam desafios significativos para alcançar uma estratégia digital mais bem-sucedida, a grande maioria encara múltiplos desafios, incluindo:

– Restrições orçamentárias (51%);

– Infraestrutura de TI legada excessivamente complexa ou rígida (45%);

– Falta de visibilidade total em toda a experiência digital ou do usuário final (40%);

– Falta de pessoal disponível ou devidamente qualificado (39%);

– Falta de adesão da liderança na priorização de iniciativas digitais (37%).

Entre os entrevistados, quase 80% dos que afirmaram que serviços digitais e aplicações essenciais estão falhando pelo menos algumas vezes por mês e impactando a produtividade e a experiência do usuário final, afirmam que enfrentam quase uma em cada quatro falhas várias vezes por semana. Quando serviços digitais críticos falham, cada minuto é importante.

Metade dos entrevistados diz que o tempo máximo aceitável para resolver problemas de desempenho digital é de uma hora, e quase 20% disseram em poucos minutos, reconhecendo que uma falha no serviço digital pode custar milhões de dólares em receitas perdidas e impactar significativamente a fidelidade do cliente e marca reputação.

Os líderes empresariais estão bem conscientes do impacto que essa falha tem em seus negócios. As consequências expressas incluem:

– Perda de vendas e receita (42%);

– Lançamentos atrasados de produtos (41%);

– Perda de clientes (41%);

– Perda de fidelidade à marca (41%);

– Perda de produtividade dos empregados (40%).

Líderes empresariais inteligentes estão procurando dar maior ênfase às ferramentas de gerenciamento e infraestrutura subjacentes aos serviços digitais. De fato, 99% dizem que a visibilidade em toda a experiência digital é fundamental para medi-la e gerenciá-la com sucesso; e 98% dos tomadores de decisão de negócios globais acreditam que uma arquitetura de TI moderna que oferece maior agilidade é importante para melhorar o desempenho digital.

As empresas também dizem que a hora de agir é agora. Ainda mediante a pesquisa, 77% dos tomadores de decisão globais dizem que é fundamental que suas empresas invistam na melhoria da experiência digital para usuários ou clientes nos próximos 12 meses. As principais áreas apontadas para se fazer investimentos nos próximos 12 meses incluem:

– Modernização de redes e infraestrutura para maior agilidade (60%);

– Capacidade de monitorar e gerenciar melhor a experiência digital do usuário final (59%);

– Melhorar as capacidades do service desk (59%);

– Acelerar o desenvolvimento de aplicações (58%).

Um número significativo desses mesmos tomadores de decisão também identificou as soluções em nuvem e as tecnologias emergentes como principais impulsionadoras da experiência digital. Quase todos, 99%, acreditam que os usos de tecnologias de nuvem são importantes para a estratégia digital de suas empresas e os líderes de negócios gostariam que suas empresas investissem em tecnologias emergentes como:

– Análise de dados (60%);

– IoT (59%);

– Tecnologia Blockchain (48%);

– Aprendizado de Máquina (47%);

– Inteligência Artificial (47%);

– Realidade Virtual (36%);

– Redes 5G (21%).

Fonte: TI Inside

Cadeia de Valor Digital


Posted in junho 27, 2018 by admin
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Algo em comum entre todas as cadeias de valor é a interdependência entre os seus participantes. Em um modelo tradicional, de Michael Porter, é possível identificar rapidamente a interdependência entre as atividades primárias, conforme imagem abaixo.

Ao investir em campanhas de marketing para alavancar vendas é necessário preparar estrategicamente a compra de matéria prima para que as operações produzam o produto final, deixando-o disponível para logística de saída para distribuir entre os diversos canais de venda. Para aumentar a retenção de clientes investe-se em serviços pós-venda para garantir suporte técnico e devoluções/trocas.

As tecnologias que se consolidaram nos últimos anos também formam uma cadeia de valor interdependente: a Cadeia de Valor Digital (imagem abaixo). Olhar de forma individual para IoT ou Big Data pode levar a uma visão míope do contexto geral, que é agregar valor aos modelos de negócio existentes e criar novos modelos de negócio. Desafios do varejo como controlar entrada e saída de estoque direto na gôndola, em tempo real, já se tornam diferencial de mercado e não apenas sonho.

A Internet das Coisas (Internet of Things) não é uma novidade, desde a década de 70 máquinas industriais possuem sensores que coletam dados operacionais. O grande diferencial atualmente é que o custo destes sensores caiu consideravelmente, ao ponto de uma pessoa física, como você leitor, adquirir um sensor bluetooth que realiza a leitura de umidade, pressão, temperatura, fluxometria, magnetismo e movimento, por apenas 29 dólares*. Cada um desses sensores pode gerar 13 milhões de informações durante 24 horas de operação.

A consultoria Gartner, especialista em tecnologia, aponta que até 2020 teremos 30 bilhões de IoTs conectados. Desta forma, serão necessários diversos repositórios de dados inteligentes que permitam a administração de forma eficaz. Grandes volumes de dados exigem milhares de correlações para obtenção de insights, o que fica a cargo do Machine Learning (Aprendizado de Máquina), que é o caminho para a Inteligência Artificial. Ao compreender uma situação é imprescindível que se tome uma ação o mais rápido possível e plataformas conversacionais garantirão essa agilidade. Chatbots, robôs com a habilidade de criar diálogos como seres humanos, caso do Google Duplex anunciado recentemente pela Google, têm a capacidade de ligar para estabelecimentos comerciais e agendar um corte de cabelo, por exemplo.

A partir do momento que uma planta industrial possuir sensores suficientes para retratar todas as condições reais, através dos dados em um ambiente virtual, passa a ser possível alimentar modelos digitais tridimensionais com estas informações, criando um Gêmeo Virtual (Digital Twin), que representará tudo que está acontecendo na planta industrial física, em tempo real. Esta tecnologia possibilita que, de forma muito rápida, em um ambiente virtual, técnicos simulem evacuações de emergência, impactos na vida útil de equipamentos devido a mudanças de temperatura ou umidade, sem levantar de sua mesa ou direcionar recursos físicos para tal. O objetivo desta cadeia de valor é oferecer dados estratégicos para tomada de decisão e o propósito é a Inteligência sobre os Dados (Data Intelligence).

À medida que a maturidade desta cadeia de valor aumentar, as possibilidades de tomada de decisão, como desligar um equipamento, ficará a cargo de algoritmos inteligentes executados na própria linha de produção – esses dispositivos são chamados de Edge Computing. Com a evolução do modelo, menos dados serão necessários, reduzindo o tamanho inicialmente planejado do seu Big Data. A tecnologia Cloud atribui elasticidade a toda a cadeia, habilitando a redução ou aumento de processamento e armazenamento a qualquer momento; o efeito disso é a possibilidade de redução de custos e escalabilidade.

Desta forma, é importante ressaltar que decolar um drone para mapear árvores que precisam ser podadas utilizando reconhecimento de imagem não é inovação alguma. Inovação é solucionar problemas de negócio utilizando um grupo de tecnologias como meio, ou seja, definir uma rota para que drones identifiquem, através de algoritmos de Machine Learning, quais árvores necessitam ser podadas. Equipes em campo têm suas rotas de poda otimizadas de acordo com os locais e, ao se deparar com um erro de classificação (uma árvore que não precisa ser podada), o técnico, com seu smartphone, rejeita a indicação, o que fará que o algoritmo seja automaticamente re-treinado para que na próxima decolagem não considere para a poda árvores com as mesmas características.

Ao identificar que houve um rompimento da rede, um chatbot inteligente entra em contato com os clientes afetados comunicando a ação de reparo em andamento. Assim, executivos da empresa poderão monitorar em tempo real a redução de seus indicadores de DEC e FEC, críticos para o setor de energia.

Fonte: SAP

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